Como testar Transistor Darlington com Multímetro
O transistor Darlington nada mais é do que dois transistores montados dentro de um mesmo encapsulamento, conforme a figura 1.
Fig 1
Assim, para efeito deste teste, podemos considerar um modelo simplificado como sendo a associação em série de diodos, conforme a figura 2. Este modelamento só serve para este tipo de teste, pois o funcionamento do transistor é mais complexo que o modelo proposto.
Fig 2
Para realizar o teste, você vai precisar de um multímetro digital com a função "diodo" (fig 3).
Fig 3
Testando Darlington NPN
Passo 1 - Verificando Curto Coletor Emissor:
Identifique os terminais Coletor e Emissor do transistor, selecione a função "diodo" no multímetro e posicione as pontas conforme a figura 4. Nas duas condições o multímetro tem que acusar leitura máxima (1----). Se indicar uma tensão próxima de zero, o transistor está com coletor e emissor em curto. Se indicar uma tensão abaixo do máximo, o transistor está com fuga entre coletor e emissor.
Fig 4
Passo 2 - Verificando Junção Base Emissor:
Posicione as pontas do multímetro conforme a figura 5. Na primeira situação as junções Base - Emissor estão diretamente polarizadas. Assim a leitura no multímetro deve ficar tipicamente entre 1V e 1,5V, já que pelo nosso modelo temos dois diodos em série. Na segunda situação, as junções estão reversamente polarizadas. Então, se o transistor estiver bom, a leitura será a máxima(1----). Se der perto de zero ou abaixo do máximo, a junção Base - Emissor está em curto ou com fuga.
Fig 5
Passo 3 - Verificando Junção Base Coletor:
Posicione as pontas do multímetro conforme a figura 6. Na primeira situação a junção Base - Coletor está diretamente polarizada. Como neste caso nós temos apenas 1 diodo no circuito, a tensão indicada no multímetro deve ser aproximadamente metade do valor acusado no teste da junção base - emissor. Na segunda situação, a junção está reversamente polarizada. Então, se o transistor estiver bom, a leitura será a máxima(1----). Se der perto de zero ou abaixo do máximo, a junção Base - Coletor está em curto ou com fuga.
Fig 6
Testando Darlington PNP
O teste é semelhante ao do transistor NPN, porém com as polaridades invertidas.
Passo 1 - Verificando Curto Coletor Emissor:
Identifique os terminais Coletor e Emissor do transistor, selecione a função "diodo" no multímetro e posicione as pontas conforme a figura 7. Nas duas condições o multímetro tem que acusar leitura máxima (1----). Se indicar uma tensão próxima de zero, o transistor está com coletor e emissor em curto. Se indicar uma tensão abaixo do máximo, o transistor está com fuga entre coletor e emissor.
Fig 7
Passo 2 - Verificando Junção Base Emissor:
Posicione as pontas do multímetro conforme a figura 8. Na primeira situação as junções Base - Emissor estão diretamente polarizadas. Assim a leitura no multímetro deve ficar tipicamente entre 1V e 1,5V, já que pelo nosso modelo temos dois diodos em série. Na segunda situação, as junções estão reversamente polarizadas. Então, se o transistor estiver bom, a leitura será a máxima(1----). Se der perto de zero ou abaixo do máximo, a junção Base - Emissor está em curto ou com fuga.
Fig 8
Passo 3 - Verificando Junção Base Coletor:
Posicione as pontas do multímetro conforme a figura 9. Na primeira situação a junção Base - Coletor está diretamente polarizada. Como neste caso nós temos apenas 1 diodo no circuito, a tensão indicada no multímetro deve ser aproximadamente metade do valor acusado no teste da junção base - emissor. Na segunda situação, a junção está reversamente polarizada. Então, se o transistor estiver bom, a leitura será a máxima(1----). Se der perto de zero ou abaixo do máximo, a junção Base - Coletor está em curto ou com fuga.
Fig 9
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